domingo, 14 de abril de 2013

Situação encontrada pelos novos Prefeitos pode explicar a falta de assitencia médica no interior do Amazonas


Noticias veiculadas recentemente na imprensa dão conta - segundo o Presidente eleito da Associação Amazonense de  Municípios, Sr. Iran Lima, Prefeito de Boca do Acre - de que No Amazonas, 49 prefeituras estão impedidas de firmar convênios com órgãos federais por estarem com restrições no cadastro de convênios (Cauc). O número equivale a 79% dos 62 municípios do Estado.
Aliado à falta de uma politica de Recursos Humanos que estabeleça o ingresso por meio de Concurso Público com uma carreira de Estado que possibilite a provisão sustentada de médicos, os desvios de recursos que deveriam ser utilizados para oferecer estruturas, exames e medicamentos é que são os verdadeiros motivos da quase inexistencia de atençao à saude no interior. Culpar os médicos de não quererem ir é um reducionismo enganador que serve para desviar a atenção desse verdadeiros determinantes.
Esse diagnostico de inadimplencia pode dar uma boa pista para investigar como a corrupção afeta a saúde pública.
Na verdade, foi a saude de muitos municipios afetada pela "Síndrome do Faraó". Derrotados, os gestores em retirada deixaram em terra arassada os sistemas locais de saúde: deram calotes no pagamento de trabalhadores, demitiram quase todos os funcionários, surrupiaram informações, desativaram estabelecimentos de saúde  e deixaram os municipios desabastecidos de medicamentos e outros produtos essenciais para a saude  da população  como se a vida das pessoas dali lhes pertencessem podendo serem levadas com eles a chance de que ela pudesse durar mais ou ser melhor.
Se houvessem mais funcionários e estaveis, isso nao ocorrreria assim.